Riscos e Complicações do Endolaser: Como Evitar e Tratar

A tecnologia do Endolaser trouxe avanços significativos na área de estética e cosmetologia, permitindo resultados notáveis. No entanto, como qualquer procedimento, o Endolaser não está isento de riscos e complicações que podem surgir, especialmente quando não é aplicado corretamente. Neste artigo, discutiremos as complicações mais comuns, como evitá-las e o que fazer caso ocorram.

Reações Iniciais Esperadas:

Antes de abordar complicações, é importante mencionar reações comuns que podem ocorrer após um procedimento de Endolaser:

1. Dor: A dor é uma resposta natural do corpo devido à agressão e inflamação local. Pode ser controlada com analgésicos, anti-inflamatórios, compressas frias e até mesmo terapias como laser de baixa potência e ozonioterapia.

2. Edema (Inchaço): O processo inflamatório pode causar inchaço. A drenagem linfática manual é crucial para reduzir o edema, além de anti-inflamatórios e ozonioterapia.

3. Hematoma: Hematomas ocorrem devido a danos nos vasos sanguíneos. Tratamentos incluem pomadas para hematomas, compressas de gelo e drenagem linfática.

4. Vermelhidão (Eritema): Esses efeitos tendem a desaparecer em alguns dias e podem variar em intensidade de paciente para paciente.

Reações Não Comuns:

1. Surgimento de Acne: Em casos raros, a acne pode surgir após 7 a 10 dias do procedimento. Tratamentos incluem LED, laser, alta frequência, microcorrentes e ativos calmantes.

2. Hipoestesia Transitória: Sensação de dormência local, que pode ser transitória ou persistente devido a danos nos nervos.

Complicações:

1. Pontos de Endurecimento: Estes não são fibroses e podem ser resultado de encapsulamento de ar ou líquido. O tratamento envolve ultrassom, radiofrequência, ozonioterapia e, em alguns casos, punção.

2. Seroma: O Endolaser pode causar um acúmulo de líquido entre tecidos devido à emulsificação da gordura. Em casos de acúmulo, a punção é uma opção.

3. Fibrose: Resultante de cicatrização inadequada e falta de cuidados pós-procedimento. Tratamentos incluem ultrassom, radiofrequência e ondas de choque.

4. Queimaduras Superficiais: Normalmente causadas por doses muito altas ou aplicação incorreta. O controle térmico é crucial. O uso de câmera termográfica é recomendado para monitorar a temperatura e evitar queimaduras.

5. Infecção Local: Pode ocorrer devido a materiais não esterilizados e falta de higiene. Ozonioterapia é uma opção para prevenir a infecção, enquanto o tratamento pós-infecção requer medicamentos específicos.

O Endolaser é um procedimento eficaz quando realizado por profissionais competentes e capacitados. Portanto, escolher um profissional confiável e buscar constante atualização na área é fundamental para minimizar os riscos de complicações.

Lembrando que a segurança do paciente é primordial, e o controle térmico durante o procedimento, o uso de materiais esterilizados e a atenção aos cuidados pós-procedimento desempenham um papel fundamental na prevenção de complicações. O conhecimento é a melhor ferramenta para garantir a segurança e o sucesso do Endolaser.

Ps.: Assista o vídeo para saber mais sobre o assunto!

Nath

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