São basicamente dois parâmetros que precisamos avaliar para saber se o ultrassom promoverá ação direta nos adipócitos:

  • Dosimetria
  • Frequência

 

Para atuar no tecido adiposo o US precisa promover cavitação instável ou o que chamamos de ultracavitação.

– Doses até 2W/cm² promove uma cavitação estável – Sem ação no tecido adiposo.

– Doses entre 2W/cm² a 3W/cm² promove uma cavitação instável – Com ação no tecido adiposo.

– Doses acima de 3W/cm² promove uma ultracavitação – Ação muito boa no tecido adiposo.

Quando falamos em dose, podemos concluir que para o ultrassom promover efeitos expressivos, interessantes, nos adipócitos sua dose tem que ser maior que 3W/cm².

O segundo ponto é a frequência do US… A ação do ultrassom de alta frequência terapêutico é baseada no seu poder de absorção pelos tecidos. Já o equipamento de baixa frequência sua ação se dá por ressonância.

Os equipamentos chamados mercadologicamente de US de alta frequência e alta potência ou baixa potência, foram desenvolvidos para promover uma cavitação estável, cada ERA apesar de chegar a uma dose máxima de 3W/cm², na prática, por segurança, não devemos passar de 1,8W/cm².

Sua alta frequência fará com que sua ação seja dependente do poder que o tecido tem em absorver as ondas ultrassônicas, e elas são dependentes de proteínas, então tecidos pobres em proteínas – como o tecido adiposo- irão absorver menos.

Portanto não promovem ação direta nos adipócitos. Já os equipamentos de US de baixa frequência ou de alta intensidade irão promover ação direta no tecido adiposo.

 

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Nath

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