A maior parte de energia armazenada em nosso corpo está em forma de gordura, em um termo mais técnica está sob forma de triglicerídeos, que é uma molécula que resulta na união de uma molécula de glicerol e três de ácido graxo, essa união forma o que chamamos de triglicerídeos. Uma molécula muito rica em hidrogênio e, portanto, rica em energia.
Já se sabe há muito tempo que um aumento no consumo de energia sem um aumento adequado no gasto de energia está associado com a obesidade, a qual é caracterizada por uma maior adiposidade, tanto em termos de número de adipócitos quanto de seu conteúdo de gordura.
Está claro que o tecido adiposo, longe de ser um reservatório inerte, é hormonalmente ativo. Hormônios como a leptina, adiponectina e resistina (conhecidas conjuntamente como adipocinas), fatores de crescimento (como o fator de crescimento do endotélio vascular, citocinas pró-inflamatórias como o fator de necrose tumoral alfa (TNF-alfa), interleucina 6 (IL-6) são todos produzidos por adipócitos.
Os adipócitos contêm lipases, enzimas que catalisam a hidrólise de triglicerídeos armazenados, liberando ácidos graxos para serem transportados a sítios onde são necessários como combustível.
Para usar os triglicerídeos como fonte de energia é preciso da ativação hormonal para mobilizar os triglicerídeos, os hormônios em especial que participam do processo são o Glucagon e a Adrenalina (catecolaminas – Noroadrenalina e adrenalina). Eles são capazes de ativar uma cascata enzimática que irá ativar uma enzima chamada lipase hormônio sensitiva, que irá quebrar as ligações dos triglicerídeos, liberando para a corrente sanguínea o glicerol e ácidos graxos. O Ácido graxo se ligará a albumina e será transportado pela corrente sanguínea para tecidos consumidores, como musculo e fígado, dentro da célula vão ser metabolizados em forma de ATP. O glicerol, tanto pode ser usado para gerar ATP na respiração celular, quanto pode gerar a glicose.
A gordura que é armazenada em nosso corpo serve como energia para nossas células, portanto para que sua eliminação ocorra é preciso que o corpo esteja em demanda energética. O corpo em demanda energética consegue metabolizar os compostos e produzir ATP, eliminando assim a energia (gordura) armazenada.
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