Saber sobre os efeitos fisiológicos e terapêuticos das microcorrentes vai fazer com que você tenha resultados ainda melhores em seu atendimento, então que tal vermos isso agora?!
A microcorrente pode ser definida como um tipo de eletroestimulação que utiliza correntes com parâmetros de intensidade na faixa de microamperes, e são de baixa frequência, podendo apresentar corrente contínua ou alternadas, cada empresa de eletroterapia possui uma microcorrente diferente.
Por ser uma corrente que se encontra na faixa de microampere, há a ideia de se denominar a microcorrente como uma corrente fisiológica, homeostásica e normalizadora. A bioeletricidade corporal fisiológica varia de 10 a 30 microamperes.
A aplicação dos aparelhos de microcorrentes ocorrem em níveis incapazes de ativar as fibras nervosas sensoriais subcutâneas e como resultado, os pacientes não tem percepção da sensação de formigamento.
Por atuar a nível celular os efeitos produzidos pela MENS são baseados na sua atuação a nível celular, como veremos abaixo.
Efeitos fisiológicos e terapêuticos das microcorrentes
– Incremento à síntese de ATP em 500%: As microcorrentes aumenta a formação do gradiente de prótons, fornecendo à membrana externa íons positivos, e íons negativos para a membrana interna, aumentando assim a diferença elétrica entre duas membranas e a força próton motriz; força essa que leva a formação de ATP. Quando a migração de prótons alcança a membrana mitocondrial o ATP é formado.
– Restabelecimento da bioeletricidade tecidual: A baixa concentração de corrente elétrica endógena nos tecidos reduz o abastecimento de oxigênio, diminuindo a chegada de fatores de crescimento e inibem a síntese de colágeno. Becker demonstrou que uma corrente elétrica é o gatilho que estimula a cura, a regeneração e o crescimento em todo organismo vivo por meio da eletricidade endógena, constatando que a regeneração acontece por meio do controle elétrico. As células, então, recebem, codificam e agem sob sinais elétricos acústicos e magnéticos. Como as microcorrentes emite sinal elétrico muito similar ao nosso corpo ela acaba reestabelecendo essa bioeletricidade.
– Aumento do transporte de membranas
– Transporte ativo de aminoácidos
– Síntese de proteínas
– Melhora do funcionamento do sistema linfático
– Analgesia: A MENS pode criar ou mudar o fluxo da corrente direta constante dos tecidos neurais que podem influenciar a transmissão de estímulos dolorosos. E pode tornar a membrana celular do nervo mais receptiva para os neurotransmissores que irão bloquear a transmissão.
– Aceleração do processo de reparo tecidual
– Anti-inflamatório
– Edema
– Bactericida
– Relaxamento muscular
– Aumenta oxigenação
Existe muita divergência de parâmetros nas literaturas. A intensidade pode variar de 10 a 1000 microamperes e a frequência 0,5Hz a 1000Hz. A frequência vai indicar a profundidade de ação e a intensidade o objetivo do seu tratamento.
De modo geral, como parâmetros temos:
- Frequência
- Atuação na epiderme – 300Hz.
- Atuação na derme – 100 a 200Hz.
- Uma segunda linha diz que:
- 0,1Hz – Reparação óssea
- 0,5Hz a 50Hz – Atuação muscular
- 100Hz a 150Hz – Atuação tecido subcutâneo
- 200Hz a 250Hz – Atuação derme reticular
- 300Hz – Atuação derme papilar
- 500Hz – Atuação epiderme
- Intensidade
- Bioinibição – acima de 750 microamperes.
- Normalização – 500 microamperes.
- Nutrição – 100 a 300 microamperes.
- Bioestimulação – 50 a 150 microamperes.
- Tempo: Minimo 30 minutos e no máximo 60 minutos
Informações de algumas comprovações científicas:
Frequências baixas de 0,1Hz a 0,5Hz possuem melhores efeitos para angiogênese. Intensidade de 160 microampere possui uma podução de fibroblasto 5x maior que 30 microampere, segundo Ruiz, 2006.
Intensidade de 160 microampere e frequência de 0,3 a 0,8Hz aumenta a capacidade anti-inflamatória do tecido, estudo feito em ratos, por Ruiz, 2016. Algumas linhas defendem que a menor fraquência melhora a ativação de fibroblastos, então poderia usar 0,1Hz a 1Hz. E a intensidade entre 160 microamperes a 200 microamperes.
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