O Corset e os espartilhos são a mesma coisa, possuem barbatanas metálicas que são flexíveis e rígidas e amarração nas costas.
O corpete ou corselet são peças usadas de forma casual, não remodela o corpo e não é utilizada na técnica Tight Lacing (TL).
Então a diferença entre espartilho (corset) e corpete (corselet) é que o espartilho modifica a forma do corpo e o corpete evidencia a forma natural do corpo. Já a Cinta modeladora é feita de um material mais elástico e maleável.
Nesse universo existe a técnica Tight Lacing (TL) que traduzindo para o português significa Laço Apertado. Essa técnica tem o objetivo de remodelar a silhueta. Para realiza-la é utilizado o espartilho (corset), por tempo muito prologado no dia a dia, 6 a 8h, alguns usam até 18horas por dia. Com esse uso a peça promove uma modificação (deformação) das costelas flutuantes, resultando na redução das medidas, pode afinar até 10cm. E há ação também no tecido adiposo, como ele é modelável as células de gordura são redistribuídas para outras áreas, já que aquela região está bem comprimida.
Esses produtos são feitos sob medida, de aço, estruturado e reforçado, possuem cordões, presilhas ou colchetes que permite aos usuários aplicação da técnica, com ajuste e diminuição progressivamente da cintura.
Os riscos envolvidos na técnica Tight Lacing, são:
– Compressão e Deformações dos órgãos internos;
Com o uso há a modificação da posição natural das costelas flutuantes e alguns órgãos. Diafragma é empurrado para cima, imobilizado e se torna inútil para a respiração. Fígado totalmente remodelado, apesar de preservar suas funções, em alguns casos há formação de um lobo extra. Estômago muda para posição vertical e adota uma forma de ampulheta. Rins são empurrados para baixo. Intestino são pressionados contra a pélvis, prejudicando a digestão. 
– Mal-estar recorrente;
– Dificuldade de respirar, com desmaios frequentes;
– Problemas na circulação, dificulta o retorno do sangue ao coração e pode levar até a trombose;
– Problemas gastrointestinal, como dificuldade de digestão, refluxo, esofagite;
– Enfraquecimento da musculatura do abdômen;
– Manchas na pele;
– Urticária de pressão.
Algumas pessoas defendem que a técnica em exagero que leva a riscos mais graves, se feita sem exagero, as alterações promovidas no corpo são menores, mas ainda assim há modificações na estrutura corporal. Então pense bem se estiver querendo realizar essa técnica.
A cinta modeladora por sua vez, atua mais no tecido adiposo, promovendo uma remodelação momentânea, assim que o acessório é removido o contorno corporal retorna ao seu estado original. Por ser de elástico, ao respirar a cinta modeladora acompanha o movimento, por isso ela não chega a atingir e deformar o osso, a costela flutuante, por exemplo.
Mas se usada por tempo prolongado e números menores promovem riscos como:
– Enfraquecimento da musculatura;
– Problema na circulação;
– Desmaios;
– Dificuldade de respirar.
Muitos utilizam esses recursos para uma ação na gordura localizada, mas é importante falar que nenhum desses acessórios promove a perda de gordura ou a diminuição da flacidez. Para isso outros tratamentos e práticas serão necessárias. E todo cuidado com o que irá utilizar e a forma como fará isso é necessária.
No caso da cinta modeladora, não use por tempo muito prolongado, todos os dias da semana e não compre número a menor, isso só irá afetar sua saúde.
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